Eucalyptus globulus, pela vantagem em termos de adaptabilidade ao território nacional e elevada qualidade da madeira é a espécie de eucalipto mais plantada em Portugal.
Uma plantação florestal com fins industriais segue um conjunto de regras de gestão que consideram simultaneamente aspetos económicos, sociais, técnicos, operacionais e ambientais, otimizando o uso dos espaços florestais e acrescentando valor para a sociedade como um todo. Estes aspetos devem integrar o projeto florestal, peça-chave do planeamento das atividades. Em termos silvícolas, são fases importantes:
Caracterização do solo e do clima: consiste na estratificação da propriedade em zonas homogéneas de aptidão florestal, a partir da caracterização do solo e do clima, base para um bom projeto florestal.
Preparação do terreno: A preparação do terreno e a mobilização do solo representam frequentemente mais de 50% dos custos de uma plantação florestal, devendo por isso ser ajustadas consoante cada caso, principalmente em função do tipo de solo, declive do terreno e uso anterior.
Compasso de plantação: O compasso de plantação é estabelecido em função da finalidade, do declive e do potencial produtivo do local.
Plantação e tipo de planta: A qualidade da planta é fundamental para o sucesso da plantação, uma vez que condiciona o crescimento inicial, a sobrevivência e a uniformidade do povoamento. Em Portugal, a plantação de eucalipto é mais adequada na primavera ou outono por haver maior disponibilidade de água no solo e temperaturas mais amenas.
Adubação: A adubação consiste na aplicação de fertilizantes que contêm nutrientes essenciais para as plantas, e que o solo muitas vezes não possui em quantidades suficientes para o seu crescimento e produção ótimos.
Controlo da vegetação espontânea: A competição entre o eucalipto e a vegetação espontânea afeta a produtividade florestal. Pode haver, por isso, necessidade de se proceder ao seu controlo minimizando a competição por luz, água e nutrientes. Esta ação, também designada por controlo de matos, permite ainda a redução da carga combustível do povoamento.
Monitorização da ocorrência de doenças e ataque de pragas: Fatores bióticos podem influenciar negativamente a produtividade do eucaliptal pelo que é importante promover um bom estado fitossanitário da floresta e, assim, assegurar uma taxa de crescimento compatível com o potencial do local.
Gestão em talhadia: Depois do primeiro corte, as toiças (cepos) de eucalipto, particularmente de E. globulus, apresentam a capacidade de emissão de novos rebentos, permitindo a condução do povoamento em regime de talhadia. Deve proceder-se a uma adequada seleção de varas entre outras práticas silvícolas.
Aceda a www.e-globulus.pt e receba a indicação técnica ajustada às condições do seu povoamento e da sua propriedade.
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